segunda-feira, 30 de abril de 2012

Em 2011 vivi e morri várias vezes. O ano mais longo da minha vida. Adormeci pra mim mesma, me esqueci... Aprendi, claro que aprendi. Sempre aprendemos com as nossas dificuldades, aprendemos a ser mais fortes, a lidar com as situações. Nos escaldamos para vida. 
Algumas vezes vim aqui olhar reflexos de uma outra vida, de uma outra pessoa que não era mais eu. Era como  envelhecer com mágoas e remorso, olhar pro passado com a angústia de não ter vivido. Sentir a alegria do passado e a tristeza do presente. Amar demais. A pior de todas as condenações que alguém pode receber, a pior de todas as mortes. Uma maldição que te afaga e corrói ao mesmo tempo. 
Sim, eu amei. Talvez ainda ame. Não sei dizer, e também não faz mais diferença. Experimentei o extremo das coisas. Amei mais do que alguém poderia. Amei ao ponto de esquecer o que realmente é o amor. E esqueci. Vivo agora um dia de cada vez. Uma nova descoberta a cada dia. Talvez um dia eu redescubra o amor.

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